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"Caros alunos,
Após algumas reacções de surpresa a algumas notas, cumpre-me esclarecer o seguinte:
Tal como indiquei no início do ano e após a entrega do primeiro teste (Setembro e Novembro), na minha ponderação das notas de avaliação contínua sigo os critérios fixados no regulamento de avaliação.
Assim, os elementos escritos (testes) valem 50% da nota final, a participação oral nas aulas vale 45% da nota final e a assuididade vale 5% da nota final.
De acordo com estas ponderações, sem qualquer elemento de avaliação oral, não é possível ter avaliação contínua, facto para o qual alertei todos os alunos (nas aulas) mais do que uma vez.
É verdade que alguns alunos entregaram os casos por escrito. Mas tal apenas pode acontecer em duas situações (que também expliquei):
a) O aluno faltou justificadamente à aula no dia em que deveria ter apresentado o caso;
b) O aluno compareceu à aula devida com o caso resolvido, mas, por falta de tempo, não foi possível resolver o caso na aula.
Nestas duas situações não me parece correcto prejudicar o aluno que se inscreveu para participar, que tinha preparado o caso e que estaria disponível para o fazer.
Agora, no que respeita aos outros casos, não há justificação para a ausência de participação a não ser a vossa própria falta de vontade e/ou iniciativa nesse sentido.
Não admito que me digam que houve excesso de alunos ou monopolização das aulas por um ou outro aluno.
Tal não corresponde à verdade e é mesmo insultusos, para mim - a quem compete a moderação das aulas - e para os colegas visados. Nas minhas aulas não há monopolização, salvo se não for possível evitá-la.
O que eu fiz, desde o início das aulas, foi sempre dar espaço para que todos participassem, espontaneamente ou mediante inscrição.
Especialmente na subturma 1 - turma de onde partiram as queixas - lembro-me de em diversas aulas ter questionado a turma no sentido de haver alguma iniciativa de participação. Na verdade, a frase "Mais alguém, sem ser a J... ou o N..., quer participar?", foi por mim dita em muitas aulas. Sem reacção da vossa parte.
E foi apenas na ausência de outras inicitiavas - ausência esta que, até ao fim de Novembro foi constante e notória - que dei a palavra àqueles alunos que estavam sempre disponíveis.
Já sei que a natureza dos portugueses passa pela autodesculpabilização e responsabilização dos outros, mas não posso admitir que transfiram a responsabilidade da vossa própria inércia e ausência de trabalho ou demosntração do mesmo para os alunos que, com esforço e mérito próprio, realizaram e demonstraram trabalho. Os alunos que se destacam pelo seu mérito merecem admiração e parabenização e não acusações de mau pagador.
A subturma 1 tinha 45 alunos.
As aulas começaram a 21 de Setembro.
Até ao fim de Novembro quase nenhum dos alunos da subturma 1 se tinha inscrito na realização de casos.
Se não houve casos (nas últimas duas semanas) para todos resolverem, a responsabilidade de tal não é, certamente, nem minha, nem dos alunos que logo desde a primeira aula os resolveram e apresentaram.
Lamento imenso que não tenham reflectido sobre este assunto a tempo de participarem nas aulas, pois teria tido todo o interesse e prazer em dar mais e melhores notas de avaliação contínua.
Em qualquer caso, a opção de realizar a disciplina em MB não vos prejudica em nada. A minha correcção dos exames é feita sob anonimato (apenas verifico a identidade do aluno antes de dar a nota final, de modo a que seja possível fazer algum ajuste de nota) e as orais de passagem em pouco ou nada vão divergir das de melhoria, uma vez que todas serão realizadas pelo Prof. Curado Neves e, algumas, por mim.
Aproveito este assunto para vos dar um conselho: abordem as orais de passagem como se fossem de melhoria (ou seja, apresentem-se para ter a melhor nota possível, dentro de algum realismo de expectativas), e terão, de certo, melhores resultados.
Espero que tenham sucesso na realização desta disciplina (para todos) e que, no próximo semestre, estejam disponíveis para participar logo desde o início das aulas.
Cumprimentos,"
Após algumas reacções de surpresa a algumas notas, cumpre-me esclarecer o seguinte:
Tal como indiquei no início do ano e após a entrega do primeiro teste (Setembro e Novembro), na minha ponderação das notas de avaliação contínua sigo os critérios fixados no regulamento de avaliação.
Assim, os elementos escritos (testes) valem 50% da nota final, a participação oral nas aulas vale 45% da nota final e a assuididade vale 5% da nota final.
De acordo com estas ponderações, sem qualquer elemento de avaliação oral, não é possível ter avaliação contínua, facto para o qual alertei todos os alunos (nas aulas) mais do que uma vez.
É verdade que alguns alunos entregaram os casos por escrito. Mas tal apenas pode acontecer em duas situações (que também expliquei):
a) O aluno faltou justificadamente à aula no dia em que deveria ter apresentado o caso;
b) O aluno compareceu à aula devida com o caso resolvido, mas, por falta de tempo, não foi possível resolver o caso na aula.
Nestas duas situações não me parece correcto prejudicar o aluno que se inscreveu para participar, que tinha preparado o caso e que estaria disponível para o fazer.
Agora, no que respeita aos outros casos, não há justificação para a ausência de participação a não ser a vossa própria falta de vontade e/ou iniciativa nesse sentido.
Não admito que me digam que houve excesso de alunos ou monopolização das aulas por um ou outro aluno.
Tal não corresponde à verdade e é mesmo insultusos, para mim - a quem compete a moderação das aulas - e para os colegas visados. Nas minhas aulas não há monopolização, salvo se não for possível evitá-la.
O que eu fiz, desde o início das aulas, foi sempre dar espaço para que todos participassem, espontaneamente ou mediante inscrição.
Especialmente na subturma 1 - turma de onde partiram as queixas - lembro-me de em diversas aulas ter questionado a turma no sentido de haver alguma iniciativa de participação. Na verdade, a frase "Mais alguém, sem ser a J... ou o N..., quer participar?", foi por mim dita em muitas aulas. Sem reacção da vossa parte.
E foi apenas na ausência de outras inicitiavas - ausência esta que, até ao fim de Novembro foi constante e notória - que dei a palavra àqueles alunos que estavam sempre disponíveis.
Já sei que a natureza dos portugueses passa pela autodesculpabilização e responsabilização dos outros, mas não posso admitir que transfiram a responsabilidade da vossa própria inércia e ausência de trabalho ou demosntração do mesmo para os alunos que, com esforço e mérito próprio, realizaram e demonstraram trabalho. Os alunos que se destacam pelo seu mérito merecem admiração e parabenização e não acusações de mau pagador.
A subturma 1 tinha 45 alunos.
As aulas começaram a 21 de Setembro.
Até ao fim de Novembro quase nenhum dos alunos da subturma 1 se tinha inscrito na realização de casos.
Se não houve casos (nas últimas duas semanas) para todos resolverem, a responsabilidade de tal não é, certamente, nem minha, nem dos alunos que logo desde a primeira aula os resolveram e apresentaram.
Lamento imenso que não tenham reflectido sobre este assunto a tempo de participarem nas aulas, pois teria tido todo o interesse e prazer em dar mais e melhores notas de avaliação contínua.
Em qualquer caso, a opção de realizar a disciplina em MB não vos prejudica em nada. A minha correcção dos exames é feita sob anonimato (apenas verifico a identidade do aluno antes de dar a nota final, de modo a que seja possível fazer algum ajuste de nota) e as orais de passagem em pouco ou nada vão divergir das de melhoria, uma vez que todas serão realizadas pelo Prof. Curado Neves e, algumas, por mim.
Aproveito este assunto para vos dar um conselho: abordem as orais de passagem como se fossem de melhoria (ou seja, apresentem-se para ter a melhor nota possível, dentro de algum realismo de expectativas), e terão, de certo, melhores resultados.
Espero que tenham sucesso na realização desta disciplina (para todos) e que, no próximo semestre, estejam disponíveis para participar logo desde o início das aulas.
Cumprimentos,"
